O objetivo desta comunicação é discutir como os marcadores sociais de gênero, raça e etnia e sua interseccionalidade continuam sendo alvos de um grave quadro de desigualdades sociais, de discriminação e violência contra mulheres, minorias sexuais, e/ou raciais/étnicas na sociedade brasileira concorrendo para a naturalização do racismo, da homofobia, do machismo, do sexismo e contribuindo para a opressão de uma grande parcela da população brasileira. Como se trata de resultados de várias pesquisas, as orientações metodológicas também são variadas, repousando no exame de diversos tipos de fontes de dados, como as agências de pesquisas populacionais brasileiras, exame do corpo jurídico vigor e a análise histórica acerca da condição social das mulheres em relação às diversas formas de violência no Brasil. Como resultados podemos indicar que as pesquisas que temos realizado no decorrer de nossa formação acadêmica sobre a mulher no meio acadêmico, os modos de regulação das relações familiar e a evolução direito brasileiro, indicam que tais fenômenos incidem diretamente na organização das relações sociais refletindo na socialização infantil, na divisão sexual do trabalho, na organização da vida privada e na perpetuação de situações de violência, pobreza e discriminação étnico-racial e de gênero em nosso país.