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Este trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado em desenvolvimento e tem a proposta de compreender como as relações de familiaridade, parentesco e paternidade são constituídas num bairro periférico brasileiro, onde cresceu e mora a pesquisadora. Percebe-se, ali, que a sociabilidade em vizinhança (Zaluar & Ribeiro, 2009) é configuradora das dinâmicas de fala e de escuta, que tensiona os tradicionais limites entre dentro e fora, público e privado. Interessa perceber quais figuras, funções, sentidos e presenças da paternidade acontecem nesse espaço a partir da noção de patriarcado. A metodologia é inspirada na etnografia urbana brasileira, e o percurso teórico, na antropologia das imagens, de Hans Belting (2014).

familia, paternidade, patriarcado, etnografía, imagens.