Magnetismo Psicossocial: o poder das redes sociais para unir pessoas

Contenido principal del artículo

Rafael dos Santos Oliva
https://orcid.org/0000-0002-5911-2117
Thalita Nobre
https://orcid.org/0000-0002-4951-2301

Resumen

As redes sociais tornaram-se um dos principais canais de convergência social, desencadeando ações sociais e políticas. Este artigo objetiva compreender e discutir a aglutinação de usuários pelas redes sociais, por meio dos algoritmos, a partir de temas, ideologias, preferências, etnias, além do cruzamento de uma série de metadados para induzir a comportamentos, o que os autores denominam de Magnetismo Psicossocial. A partir da pesquisa exploratória e uso de revisão de literatura não sistemática e pesquisa bibliográfica, buscam-se os diversos fatores que permitam a compreensão deste fenômeno, sob ponto de vista político. Dentre os resultados destacam-se a capacidade dos algoritmos em determinar conteúdos oferecidos aos usuários, como um dos meios de manipulação dos processos eleitorais e sociais pelo mundo. Corroborando com isso estão pesquisas que demonstram a capacidade de contágio das emoções pelas redes sociais e do trabalho desenvolvido pela Meta de buscar entender o comportamento emocional de cada indivíduo, para oferecer conteúdo que estimule manter-se mais tempo conectado. Assim, conceitua-se que o Magnetismo Psicossocial se traduz pela influência dos algoritmos em exercer o poder de conectar pessoas por seus sentimentos, interesses, preferências, e características físicas, sociais e emocionais. Porém, há necessidade de ampliar estudos e possíveis barreiras a estes dispositivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
dos Santos Oliva, R. ., & Nobre, T. (2023). Magnetismo Psicossocial: o poder das redes sociais para unir pessoas. methaodos.Revista De Ciencias Sociales, 11(1), m231101a06. https://doi.org/10.17502/mrcs.v11i1.662
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Rafael dos Santos Oliva, Universidade Católica de Santos

Mestre em Psicologia, Desenvolvimento e políticas Públicas pela Universidade Católica de Santos. Graduação em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade de Ribeirão Preto e Graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Santa Cecília. Secretário Chefe de Gabinete da Prefeitura de Santos. Brasil. Linha de investigação: Psicología e comunicação.

Thalita Nobre, Universidade Católica de Santos

Doutora em Psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente do curso de Mestrado em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas na Universidade Católica de Santos. Coordenadora do grupo interdisciplinar de estudos em Psicanálise e cultura. Linha de comunicação: Psicanálise, Psicologia e interfaces culturais.

Citas

Ackland, R., e Gwynn, K. (2020). Truth and the dynamics of news diffusion on twitter. Em The psychology of fake news (pp. 27-46). Routledge.

Arias, J. (2019, 01 de outubro). O ódio de Trump contra a imprensa contagiou o País. El Pais. Disponível em https://bit.ly/3MsVA3I

Bakshy, E., Messing, S., e Adamic, L. A. (2015). Political science. Exposure to ideologically diverse news and opinion on Facebook. Science, 348. 10.1126. https://doi.org/10.1126/science.aaa1160

Cervo, A. L., Bervian, P. A. e Da Silva, R. (2007). Metodologia Científica. [6ª ed.] Pearson Prentice Hall.

Filho, C. M. (2019). As fake news e a nova ordem (des)informativa na era da pós-verdade. Imprensa da Universidade de Coimbra. http://doi.org/10.14195/978-989-26-1778-7

Freud, S. (2010). Psicologia das Massas e análise do Eu e outros textos, obras completas, Vol.15. Companhia das Letras.

Gil, A. C. (2021). Como elaborar projetos de pesquisas. [6.ª ed.] São Paulo: Atlas, 2021.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Atlas.

Greifeneder, R. (Ed.), Jaffe, M., Newman, E. J., Schwarx, N. (2021) The Psychology of Fake News - Accepting, Sharing and Correcting Misinformation. Routledge Taylor e Francis Group. https://doi.org/10.4324/9780429295379

OEA Organização dos Estados Americanos. (2019) Missão de Observação Eleitoral - Eleições Gerais Brasil. Disponível em https://bit.ly/3zMVlso

Harari, Y. N. (2018). 21 lições para o século 21. Companhia das Letras.

Harvard Berkman Klein Center for Internet & Society. (2021). Harvard University’s Berkman Klein Center for Internet & Society to launch a three-year multidisciplinary Institute to “reboot social media”. Disponível em https://bit.ly/3mg28rx

Kaufman, D., e Santaela, L. (2020) O papel dos algoritmos de inteligência artificial nas redes sociais. Revista FAMECOS, 27, e34074, 1-10. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.34074

Kramer, A. D., Guillory, J. E.; e Hancock, J. (2014). Experimental evidence of massive-scale emotional contagion through social networks. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 111(29), 10779. https://doi.org/10.1073/pnas.1412583111

Le Bon, G. (1980). Psicologia das Multidões. Coleção Pensadores, Edições Roger Delraux.

Machado, D. F. (2018). Mediações algorítmicas: o poder de modulação dos algoritmos do Facebook. Parágrafo, 6(1). Disponível em http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/703

Magnetismo (2015) In: Michaelis Moderno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em https://bit.ly/2PYIJWf

Marconi, M. de A. e Lakatos, E. M. (2015). Metodologia do Trabalho Científico. [7ª ed.] São Paulo: Atlas.

Monitor Mercantil. (2021, 21 de setembro). Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no mundo. Monitor Mercantil. Disponível em https://bit.ly/3mm7a5V

Moraes, A. L. C., Farias, V. V. M. (2017). O exercício da cidadania da ágora grega ao site de rede social digital. Extraprensa. https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.122629

Munn, L. (2018). Ferocious Logics: Unmaking the Algorithm. Lüneburg. Disponível em https://bit.ly/3L2ECrP

Pariser, E. (2011). The filter Bubble - What the Internet is Hiding from you. The Penguim Press.

Piaia, V., Alves, M. (2020). Abrindo a caixa preta: análise exploratória da rede bolsonarista no WhatsApp. Intercom – RBCC, 43(3), 135-154. https://doi.org/10.1590/1809-5844202037

PontodeAcesso. (2020). Salvador, 14(1). Disponível em https://bit.ly/3GsJV0L

Psicossocial. (2015). In: Michaelis Moderno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em https://bit.ly/2PYIJWf

Richterich, A. (2018). The Big data Agenda. University of Westminster Press. Disponível em https://bit.ly/3ofWYN2

Santos, G. (2020). Redes sociais, desinformação e regulação do processo eleitoral: um estudo baseado na experiência eleitoral brasileira de 2018. Revista de Investigações Constitucionais, 7(2) https://doi.org/10.5380/rinc.v7i2.71057

Siebert, S; e Pereira, I. (2020). A pós-verdade como acontecimento discursivo. Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, SC, 20(2). https://doi.org/10.1590/1982-4017/200201-00-00

Zimerman, D., e Osório, L. C. (1997). Como trabalhamos com Grupos. Porto Alegre: Artes Médicas.